Pieces of me ✿

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são paulo, SP, Brazil
Com todo perdão da palavra, eu sou um mistério para mim. Carolina, 23 anos.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A gente passa a nossa vida inteira tentando mudar as pessoas, se desgastando para fazer com que elas entendam que se fizer de outra maneira tudo vai ficar bem e ninguém vai se machucar. Perde a maior parte do seu tempo achando e rezando pra que aquilo dê certo, porque você não quer perder, não quer aceitar dentro de você que aquilo teve um fim, continua na luta para que isso entre na cabeça dela. Deixa passar diversas vezes falando que aquilo foi feito pela última vez e isso sempre se repete e você sempre diz a mesma coisa. Você ama não faz drama, não aceita que o amor acabou, que aquele zelo por você acabou e se contenta com pouco e de todo aquele mal que fez uma coisa mínima boa faz com que você esqueça noites de choros e coração partido. Eu não quero perder, não quero aceitar que acabou, quero brigar, quero gritar, me alterar achando que isso vai despertar a pessoa e mostrar a ela o quão importante ela é pra você, que um simples gesto de amor consola toda aquela dor por uma palavra mal dita, mais aquilo dura só um dia, uma hora, a pressão volta novamente e mãos não são dadas, beijos não são aproveitados, abraços não são mais tão frequentes, o amor e prazer se torna algo único e último e toda a esperança e a coragem se vão quando eu me deparo a isso, não tem mais " eu me importo, quero que faça " , hoje é " eu não estou nem aí, vou viver a minha vida ". Vida? Que vida eu segui? Acreditei e achei que estava apostando certo, devo até ter apostado só que durante este tempo houve desencontros, falhas da minha parte e da sua. Sempre quis ser uma pessoa importante a você e hoje vejo que me tornei desprezível ao teus olhos, não mais uma necessidade mais sim um peso em ter que dar satisfações e ouvir cobranças. Chega por aí? O meu sonho acabou, você seguiu sua vida eu não consegui acompanhar e fiquei perdida no caminho nos seus " eu vou", " eu quero ", " eu, eu, eu " e nunca mais " nós ".

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